terça-feira, 15 de junho de 2010
terça-feira, 18 de maio de 2010
Quando um primeiro-ministro coloca um imposto ao nível de um refrigerante, torna-se ele próprio um detergente. Mas há dislates que são como nódoas: não se limpam. Quando se equipara um detergente ao leite e ao pão para defender o indefensável (o aumento da taxa do IVA de 5% para 6%), Sócrates mostrou que já não diferencia a realidade da ficção. Para ele, "Avatar" é a realidade e a sopa dos pobres a ficção. Esta crise necessita de sacrifícios. Mas precisa também de políticos crescidos. A trapalhada em que se encontra Portugal deve muito ao que Sócrates fez nos últimos anos. A desculpa para os seus erros não pode ser um refrigerante com borbulhas. Na primeira legislatura Sócrates teve tudo para reformar o Estado e para definir um modelo económico para Portugal. Agora é tarde. Esta crise é de identidade. Porque é uma crise de quem nunca cresceu politicamente e que fez da política um jogo do Ken e da Barbie.(...) Sócrates, quando pôde, não promoveu a verdadeira reforma: a do Estado. Agora, feito em fanicos, afaga as suas mágoas em refrigerantes com gás.
Fernando Sobral
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Há quatro anos, partia para o meu primeiro Caminho de Santiago. Seguiram-se mais sete Caminhos; neles vivi momentos da natureza do milagre e deles trago memórias inesquecíveis. Quando parti pela primeira vez, não sabia o que esperar. Hoje não sei como agradecer tudo o que o Caminho me deu.
Um destes dias, ponho a mochila às costas e parto, mais uma vez, à procura da "alegria do mundo".
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
sábado, 6 de fevereiro de 2010
"Creio nos caminhos da alegria e da amizade que nunca esquecem passos percorridos e acolhem sempre novos passos e mais passos.
Creio nas mãos que unem, em dia de encontro, e se firmam na força que souberam sua.
Creio nas flores que se abrem ao sol da amizade e enfeitam por dentro a vida dos homens e que nunca murcham nem secam.
Creio nas asas que nascem com as palavras, ou o sorriso, ou o olhar e que apressam a madrugada do amor."